O Sapo Cultural

Sapo Cultural: substantivo masculino 1) Bronca ou sermão de conteúdo ou natureza cultural; 2) Discurso desnecessáriamente longo (e com freqüência desagradável) que tem como objetivo aumentar a cultura, mesmo a contragosto, dos ouvintes.

27 maio 2006

X-Men III - O Confronto Final


Confesso que, quando eu fiquei sabendo que Bryan Singer havia se afastado da direção de X-Men III(2006), fiquei bastante receoso. Singer foi o diretor responsável pelos dois primeiros filmes da franquia, e isso não é pouca coisa. Não é possível superestimar a importância desse diretor para a história das adaptações dos Quadrinhos para o cinema.

OS QUADRINHOS NO CINEMA

Até o ano 2000, a Marvel não havia conseguido produzir um único filme baseado em algum de seus personagens que prestasse*. A série da TV do Hulk, levantando traseiras de caminhões, era o mais perto que a editora havia chegado de uma boa adaptação. As tentativas eram pobres e mal executadas. Sua principal concorrente, a DC Comics, não estava muito à frente. É verdade que ela havia conseguido bons resultados no passado com os seus principais personagens, Batman e Superman. Infelizmente, a editora também teve seus contratempos. O fracasso de público e de crítica de Batman & Robin(Warner, 1997) desencorajou o estúdio responsável pela franquia a continuar investindo em adaptações de HQ. Foi um período sombrio para os fãs de quadrinhos, que pareciam condenados a nunca ver seus personagens favoritos traduzidos para a grande tela. Foi quando Surgiu X-Men- O Filme.

UMA NOVA ESPERANÇA

X-Men mostrou para todos que quisessem ver o que era possível fazer com uma revista em quadrinhos, um punhado de bons atores, um diretor com visão e um orçamento generoso. De fato, uma vez que você tenha acesso a esses ingredientes, qualquer coisa é possível. E assim foi inaugurada uma nova era para os nerds-cinéfilos do mundo. Pois graças ao sucesso que X-Men fez, outros filmes baseados em HQ vieram: Homem-Aranha (2002), Demolidor, Hulk(2003), Quarteto Fantástico(2005), etc, entre muitos que ainda virão.
Não é meu objetivo aqui discutir sobre estes filmes. De fato, nem todos os filmes desta nova geração de filmes adaptados dos quadrinhos foram brilhantes. Mas estes personagens nem sequer veriam a grande tela se Bryan Singer fizesse em X-Men o que Joel Schumacher fez com a franquia Batman. Por isso, quando soube que o diretor responsável por X-Men e X-Men II (um filme ainda melhor que o seu antecessor) havia largado a produção de X-Men III, naturalmente fiquei apreensivo. Felizmente, meus pesadelos mais pessimistas se provaram infundados.

O CONFRONTO FINAL

X-Men III - The Last Stand não é um filme impecável, mas acredito que não exagero quando digo que este é o melhor filme da série. E, acreditem, ele realmente foi feito de modo a fechar a trilogia. Quando vi as primeiras notícias a respeito dessa história, eu fiquei meio cético. Aparentemente, desde George Lucas, Hollywood ficou encantada com a idéia de fazer trilogias. Mas pra mim era difícil de acreditar que eles parariam no terceiro X-Men. Isso, é claro, foi antes de ver as surpresas que o filme reservava. Agora, sentado no conforto do meu lar depois de assistir ao filme, eu entendo que eles realmente não estavam brincando com essa história de fechar a trilogia! E, por isso, X-Men III acaba se revelando um filme muito corajoso, e isso é um dos maiores méritos do filme. Os roteiristas não mostraram que não têm medo de fazer o que é necessário para construir uma história interessante e coerente, [SPOILER: selecione a área a seguir, se não se ficar chateado conhecer aspectos importantes da história] mesmo que isso signifique sacrificar personagens importantes!
Mas os fãs dos mutantes não devem ficar desanimados, já que a Fox não largou totalmente esse osso! [SPOILER: idem]Ainda sobreviveram muitos personagens, e vários ganchos para futuros SpinOffs** foram plantados neste filme.

PRÓS E CONTRAS

Como pontos positivos, além do roteiro competente, é necessário ressaltar a quantidade de mutantes. Nenhum filme anterior tinha mostrado tantos mutantes, nem tantos poderes engenhosos e interessantes. Assim, os mais fanáticos poderão reconhecer (mesmo que seja apenas pelo nome e pelo poder) vários mutantes conhecidos. E os recursos gastos nos poderes da Fênix certamente não foram (em sua maioria, veja mais abaixo) em vão: é possível ver o quanto ela é uma entidade poderosa, e perceber quando o poder está tomando conta e corrompendo a personagem. Além disso, os fãs da revista tiveram a oportunidade de finalmente ver na telona elementos como a Sala de Perigo, um sentinela e o "Arremesso Especial" de Wolverine e Colossus, entre outros.
Mas, como eu disse lá em cima, não se trata de um filme perfeito. Os efeitos especiais nem sempre foram muito bem aplicados. A maneira como alguns personagens voavam ou saltavam me fazia pensar que se tratava de marionetes sendo impiedosamente balançadas por uma criança. Além disso, embora eu ache muito louvável a escolha do ator Kelsey Grammer para viver o personagem Fera, era impossível não perceber a dificuldade com que ele se movia dentro de todo aquele enchimento. Mas o pior de tudo era [SPOILER]quando a Fênix dava pra desintegrar alguém. Contrastando com o bom trabalho feito quando Jean Grey fazia outras coisas com seus poderes, o efeito especial escolhido para quando a Fênix matava alguém era pavoroso. Obviamente a intenção foi poupar o público de ver uma cena cheia de sangue e vísceras voando, mas o resultado foi revoltante.

Mas esses são apenas pecadilhos, que não comprometem a qualidade do filme como um todo.
Agora, é esperar que venham os spinoffs!




*Sim, eu estou ciente que Blade foi lançado em 1998 pela Fox, e é baseado em um personagem da Marvel, mas eu estou tentando falar sobre bons filmes, se você não se importa...

**Filmes derivados, protagonizados por personagens coadjuvantes do filme do qual derivam. Ex: Elektra é um spinoff de Demolidor.

07 maio 2006

LOST

Todo mundo já ouviu falar de Lost... Pergunte a qualquer um e você provavelmente obterá como descrição algo do tipo: "Ah, é aquela série sobre um avião que cai numa ilha tropical com monstros e ursos polares".
Embora essa descrição seja estritamente verdadeira, certamente não faz justiça à série. Trata-se de uma série grandiosa, que mistura elementos de um bom suspense com misticismo, filosofia oriental, ciências sociais, tudo rodeado por uma aura de mistério, cercado por todos os lados por quebra-cabeças, escondidos atrás de um enigma: O que é diabos é essa ilha?
Eu não tenho a pretensão de conhecer a resposta para essa pergunta. As coisas na Ilha mudam muito, e cada nova reviravolta apenas traz novas perguntas para o público. Ainda assim, como tive uma conversa muito produtiva (para mim) este fim-de-semana com uns amigos, vou me arriscar analisando alguns dos principais personagens desta série tão fascinante:

JACK - O Herói : Dr. Jack Sheppard é o perfeito mocinho de produção hollywoodiana: bonzinho, bonitinho e branco. Pra completar o pacote, o bom rapaz ainda é médico, o que faz dele, automáticamente, o líder dos náufragos (sem precisar passar por nenhum processo seletivo ou teste-do-sofá). Se você quer saber, eu acho ele um legítimo pé-no-saco. Fora o fato de que ele é muuito bonzinho pro meu gosto, sua característica mais pedante é a habilidade de transformar todos os que o rodeiam em inúteis semi-débeis. Pode reparar: sempre que Jack está na cena, todos (com as gloriosas excessões de Locke e Sawyer, veja mais abaixo) se tornam coadjuvantes incapazes de resolver o mais simples dos problemas. "Oh, Jack, me ajude, eu sou idiota!" "Jack, alguém está morrendo, por favor, vai lá e salve o dia!" etc... Quando ele está por perto, ninguém é capaz de se virar sozinho! Obviamente os roteiristas pretendiam com isso ressaltar como ele é heróico e abnegado, mas a verdade é que o cara é um tremendo dum agourento, isso sim!

KATE - A Mocinha : Kate está na ilha para ser disputada pelo herói e pelo anti-herói. Basicamente esta é a sua função. De resto, o que ela faz é tapar buracos, preencher aqueles episódios em que nada interessante acontece no resto da ilha com uma história chata e inverossímel : [SPOILER: selecione a área em branco a seguir para ler a história chata e inverossímel da Kate] Kate é uma perigosa criminosa, procurada pelo FBI . Mas, se ela está na ilha para ser interesse romântico de dois belos mancebos, você poderia se perguntar: "Por que ela não libera logo essa mixaria? Ela está, afinal de contas, em uma ilha deserta, e não tem muito a fazer para ocupar o seu tempo livre!". Uma boa pergunta, sem dúvida! Arrisco dizer que este é mais um dos mistérios insondáveis da série...

SAWYER - O Anti-herói : Sawyer é o oposto de Jack, em todos os sentidos. Se um é bonzinho e altruísta, o outro é um sacana que só se importa com o próprio umbigo; se um é um modelo de comportamento humano, o outro é um mau exemplo, alguém que a sua mãe apontaria na rua e diria: "Não seja como o Sawyer!"; se um era, na sua vida pré-ilha, um médico bem sucedido, o outro era um vigarista aproveitador; se um tem uma história chata e previsível, o outro tem uma história bem interessante, etc, ad infinitum. Por tudo isso, é impossível não gostar desse personagem.

SAYID - O Vilão Redimido : Sayid é um personagem trágico: uma alma gentil presa a uma vida de crueldade. Pobre Sayid, é um personagem iraquiano numa série norte-americana pós-11 de setembro. Portanto, é de se esperar que, em sua vida pregressa, este personagem tenha feito todo tipo de maldades, desde torturar mulheres oprimidas até participar de atentados terroristas. Na ilha, Sayid é um personagem com conhecimentos técnicos muito úteis, e um ser humano muito sensato e racional (o que faz dele muito resistente em aceitar os estranhos fenômenos que acontecem na ilha). Estes conflitos fazem dele um personagem interessante, ainda que sub-aproveitado pelos produtores e roteiristas. O que era de se esperar, dado o atual contexto político. Tende a aparecer cada vez menos a o longo da segunda temporada.

LOCKE - O Sábio : Um dos personagens mais misteriosos e interessantes da série, Locke é um lobo solitário, sempre disponível para distribuir conselhos sábios para seus colegas ilhéus e esnobar habilidades úteis. Precisa caçar? Lá está Locke, com suas facas. Quer jogar Gamão? Pode contar com o careca, ele te ensina! Precisa de um berço? Dê meia dúzia de gravetos pro velhinho e, antes que você possa dizer Tabula Rasa, lá está o berço! Mas a grande vantagem que Locke tem sobre seus colegas náufragos é sua capacidade de aceitar o inexplicável que a Ilha representa. Ele não tenta negá-la (como faz Jack, por exemplo), nem racionalizá-la (como Sayid), ele simplesmente a aceita, e a aceita cegamente. Locke parece ter se encontrado na ilha. No entanto, sua conexão com a ilha beira o fanatismo religioso, e parece filtrada por um certo romantismo ingênuo. [SPOILER] É possível que ele venha a se decepcionar com o realismo cruel que se esconde na Ilha. Não estou dizendo isso com base em nada que eu assisti, é mais uma impressão que eu tenho...

HURLEY - O Curinga : O personagem mais gordo da ilha não consegue fugir ao estereótipo hollywoodiano, servindo como um dos alívios cômicos da série. Mas Hurley é também um personagem versátil, praticamente onipresente, circulando livremente entre todas os grupinhos. Hugo sempre tem um comentário engraçadinho adequado para qualquer situação, e sempre está por perto quando alguém precisa fazer um discurso, ou monologar, ou simplesmente falar em voz alta algo que o público tem que saber. Merece destaque o fato de que, apesar de ser latino, seu personagem não corresponde ao estereótipo racial normalmente encontrado em produções hollywoodianas. Sua história pessoal promete ser o pivô de alguns dos enigmas da Ilha.

CLAIRE & CHARLIE - A Donzela em Perigo e O Palhaço : Dois personagens secundários. Claire está lá para ser socorrida, e Charlie... bom, o hobbit é apenas um alívio cômico. Ambos tem histórias pré-ilha interessantes, especialmente Claire: a donzela começa a série grávida daquilo que será o pivô de situações muito, muito interessantes.

03 maio 2006

Batman Begins

Se os fãs de Batman gostaram dos filmes feitos sobre o defensor de Gotham City ao longo da década de 90, certamente gostaram porque são muito fãs mesmo. Não que os filmes dirigidos por Tim Burton não tenham nenhum mérito. Certamente não seria justo da minha parte se eu não admitisse que Batman e Batman Returns tinham lá o seu charme. Mas apesar do visual grandioso e sombrio destes filmes, você, caro leitor, há de admitir que Batman que é bom, o Batman era apenas um detalhe perdido no meio de vilões tão mais interessantes.
E depois teve aqueles outros filmes...
Mas, não se preocupe, não vou gastar o meu espaço e o seu tempo falando mal de Joel Schumacher. Não vou falar do Bat-cartão-de-crédito, das roupas de borracha com mamilos, de Arnold Schwarzenegger com pantufas, não, não quero escrever sobre nada disso. Pelo contrário, quero deixar registrado aqui que os filmes Batman Forever e Batman & Robin, do supracitado diretor, tiveram, pelo menos, um grande mérito. E este mérito é a produção de Batman Begins (Warner, 2005), o primeiro filme que realmente consegue traduzir o personagem para o cinema.

Eu explico: depois da bagunça que Schumacher fez com a franquia, a WARNER, detentora dos direitos cinematográficos sobre o Batman, finalmente entendeu a responsabilidade que tinha nas mãos. Demoraria muito até que o estúdio tivesse coragem de investir em outro filme do herói. E quando o fizesse, ela seria muito mais cuidadosa.

Antes de qualquer coisa, era fundamental renovar a imagem do herói e recriar para o cinema personagem concebido por Bob Kane e Bill Finger. Este era, portanto, o trabalho de Chris Nolan ao dirigir Batman Begins: deixar categoricamente claro que as palhaçadas de Schumacher nada teriam a ver com o novo filme. Não se tratava de uma justificação, uma fundamentação dos filmes que o antecederam. Era um novo começo, uma oportunidade para Hollywood fazer justiça ao herói de Gotham City, mostrando um Batman sério, sombrio, fiel aos quadrinhos; resumindo, um Batman livre de Schumacher.

E para tanto, era preciso mostrar o Batman de uma perspectiva diferente da mostrada até então. Era preciso mostrar porque e como Bruce Wayne se tornou Batman. E, mais importante, era necessário mostrar isso de uma forma verossímil. Um homem adulto se vestindo de morcego não escaparia impunemente sem causar um mínimo de estranhamento e uma bocado de perguntas impertinentes: Por que ele usa uma capa e uma máscara? Por que ele sai por aí esmurrando meliantes? Por que ele não fica em casa confortavelmente e deixa a polícia fazer o seu trabalho? Enfim, o que fez Bruce Wayne se tornar o Batman?

Para responder a isso, não é suficiente mostrar flashback meia-boca da morte de Thomas e Martha Wayne e - Pronto! - anos depois mostrar seu único filho usando fazendo justiça nas ruas como o Batman. O luto é uma força poderosa, de fato, mas não necessariamente faz um camarada sair por aí esmurrando marginais vestido como um morcego. E, no entanto, isso era tudo o que os filmes anteriores tinham para nos mostrar, era o mais perto que Tim Burton e Joel Schumacher chegavam de explicar as motivações de Bruce Wayne. Estes filmes partiam do pressuposto de que se vestir de morcego é uma conclusão óbvia e inevitável de testemunhar a morte de entes queridos, a único maneira de lidar com a morte dos pais que um jovem rico e saudável dispõe!

Por isso, nenhum desses diretores se deu ao trabalho de mostrar o que acontece com Bruce Wayne nos anos entre a morte de seus pais e a primeira vez em que ele veste os trajes de Batman. E é exatamente isso que Chris Nolan faz. É assim que ele coloca Bruce Wayne no lugar seu lugar de direito - o de protagonista- e é assim que o diretor consegue explicar as motivações do cavaleiro das trevas, respondendo satisfatoriamente a todas aquelas perguntas inconvenientes.

Tudo tem a ver com o medo.

O medo não é apenas um tema recorrente em Batman Begins. Pode-se dizer que ele é um personagem, e um dos mais importantes. Ora um aliado do protagonista, ora como ferramenta dos seus inimigos. Quando o pequeno Bruce cai na caverna sob a mansão Wayne, ele sente medo do escuro, medo dos morcegos que habitavam o local. Quando seus pais são mortos, ele sente medo do bandido, da escuridão, medo de ficar só. Cada um dos antagonistas do filme explora o medo, o medo é a arma do inimigo, ameaça destruir Gotham City. Ele é o desafio a ser superado e uma ferramenta a ser dominada pelo protagonista no seu caminho para se tornar um herói.

[ Este é o momento da minha resenha no qual eu percebo que a resenha está se alongando demais; então eu pulo subitamente para a conclusão: ]

Concluindo: Batman Begins é o melhor filme já feito sobre o personagem. É claro que isso não diz muito, já que o herói teve algumas encarnações sofríveis, tanto na TV como no cinema. Então, faz-se necessário acrescentar: Batman Begins é um excelente filme, por vários motivos. É o único que trata o Bruce Wayne como um personagem mais importante do que os vilões mirabolantes que ele enfrenta. O personagem é construído, de forma coerente, e não recortado das revistas e colado na tela, sem maiores explicações. O elenco é fantástico – tirando, é claro, a insossa Katie Holmes (que, se não ajuda, pelo menos não atrapalha muito). Os efeitos especiais e as cenas de ação complementam o filme, sem nunca dominar o roteiro. Por fim, Batman Beginsconsegue ser uma tradução exemplar, fazendo a transposição dos quadrinhos para a tela, sem nunca perder de vista a essência do personagem. E é a isso que qualquer adaptação cinematográfica - seja de livros, quadrinhos, video-games ou qualquer outra mídia - deve aspirar: ser fiel a sua fonte, aproveitando e acrescentando todas as contribuições que o cinema pode providenciar.

02 maio 2006

Imagens...

Eu sei que alguns não gostaram da imagem, mas vocês tem que admitir que não é todo dia que a gente vê um sapo imitando vilões de filme de James Bond...


Estes são os avatares disponíveis: O meu (esq.) e o do Yarimaru(dir.)

A Chemis está trabalhando em um mascote para a página.

Juro!

Está mesmo!

Você por acaso está duvidando de mim? Eu até vi o rascunho!






Por fim, este é o título, feito pelo Selvagem:

Começo

Bem vindos ao Sapo Cultural. Este blog se dispõe a ser um abrigo artificial para vários sapos supostamente culturais.
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E, no nossos caso, é de graça! Se ninguém paga, ninguém se ofende!